Um artigo de revisão foi recentemente publicado no New England Journal of Medicine sobre o câncer de mama em homem. Nesse artigo temos que o câncer de mama em homens é uma doença rara e um campo onde dispomos de poucos estudos prospectivos ou ensaios clínicos.
O câncer de mama em homens corresponde a aproximadamente 1% de todos os casos de câncer de mama. Foram relacionados como fatores de risco o aumento da idade, mais comum nos negros, naqueles com história familiar de câncer de mama, algumas mutações genéticas (BRCA1, BRCA2, CHEK2 e PALB2), exposição à radiação, níveis elevados de estrógeno e outras condições relacionadas com aumento de estrógeno (ginecomastia, doença hepática, obesidade e anomalias testiculares), síndrome de Klinefelter.
Em homens os sinais de alerta são: massa retroareolar, retração do mamilo, sangramento pelo mamilo, ulceração de pele e linfonodo palpável na axila.
Alguns estudos avaliaram resultados de homens e mulheres com câncer de mama e mostraram menor expectativa de vida nos homens do que em mulheres com câncer de mama, mas muito desta diferença pode ser explicada pela doença mais avançada ao diagnóstico e idade mais avançada nos homens, além da menor expectativa geralmente observada nos homens em relação as mulheres.
A maioria dos homens são submetidos a mastectomia. Sobre a radioterapia ela deve ser oferecida de acordo com os guidelines para o câncer de mama entre mulheres e parece haver benefício para aqueles com linfonodos axilares positivos. Quanto a quimioterapia, novamente são poucos os dados específicos, já na hormonioterapia o tratamento standard é o tamoxifeno.
Alguns estudos em andamento sobre câncer de mama em homens e outros que envolvem homens e mulheres com câncer de mama poderão apontar novas direções no futuro.
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